sábado, 27 de dezembro de 2008

Músicas antigas para novos dias.

abriu a porta do carro por um segundo, depois a fechou novamente.

Gostaria de saber o que se passou em sua mente nesse segundo...


(músicas antigas para novos dias. A mesma velha casa. Os mesmos sonhos... apenas novos personagens)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dimensões.

Eu só quero saber como você está...

04/12/2007


Dança das cores
no infinito céu.
Brilho intenso
palavras simples ao vento
quente
folhas na grama
flores no ar
que balançam
e balançam.

Imenso céu
interior
paz e abrigo.
corre o mundo
é um canto que ecoa
salvacao.

Eu só quero saber como você está.


(Hans Cristian Koch,
Pato Branco/PR)

domingo, 9 de novembro de 2008

Túnel do tempo.

Tarde da noite ou o início do amanhã?

Minhas coisas. Suas coisas.

(agora eu sei seu nome)

[Não seremos mais estranhos?]

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O homem sem sonhos...

(sem título)

Que mundo é esse sem você?
É o mundo mesmo.
Onde está você que nao esté em casa
e em lugar nenhum?

Qual é a cor do seu desejo?
E do seu cabelo colorido?
E sem seus lábios tão macios,
o que será dos beijos?

E o que é o ontem p´ra quem não tem amanhã?
É a vida, seja como for,
seja com quem for se ao menos assim

alguém existir como lembrança.
O tempo passa.
Valeu a pena, mas passou.

Hans Cristian Koch.
Curitiba/PR (13/10/2008).

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Grande interrogação do viver...

(sem título)

Ela sabe o quanto a quero,
Logo é tão grande suave estrondo:
Insistente em passar rápido.
Sim, as vezes assim queremos, outras vezes não.

Ela sabe tanto quanto eu,
Logo é o tempo estranho amigo:
Insistente em passar rápido.
Sim, as vezes assim queremos, outras vezes não.

Mas não quero mais ficar esperando
a lenta madrugada que se vai,
enquanto as portas ficam tão próximas.

As horas passam, lenta calmaria
de um turbilhão de sentimentos:
em algum dia o retorno.

Hans Cristian Koch.
Curitiba/PR (13/10/2008).

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Vida real.

E agora, o que irá acontecer?

quarta-feira, 12 de março de 2008

... o tempo, maldita adaga...

BONECA DE GESSO

Vagas lembranças pra chamar de "Amor",
Velhas fotos pra confortar a solidão,
Estático vestígio de vida.
Intrusa omissão da manhã?
Vacilante sensação de Salvação.

Velhas carícias para chamar de "Amor",
Velhas palavras para acalmar a carência,
Eutanásia dos sonhos.
Incurável promessa de carinho!
Indecifrável descuido da verdade.

Hans Cristian Koch.
São Jorge d'Oeste - 01/04/2004.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Resposta

O som estranho e hipnotizante de um ventilador de teto.
Volto pra beber mais uma taça de vinho.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Cultura Devastada!

'Creu' na música brasileira

Por Gerson Nyland/Empresário

Mesmo sendo um mero apreciador, confesso que estou preocupado com os rumos da música, principalmente a brasileira. Na minha juventude, curti muito (e ainda considero a melhor música) bandas tipo Bee Gees, Dire Straits, The Police, Queen, U2, Roupa Nova, 14 Bis etc... Músicas de qualidade, de letras que fazem sentido. Nessa época também a MPB já mostrava o talento dos brasileiros pelo mundo afora. Paulinho da Viola, Gal Costa, Alcione, Caetano Veloso, etc... Tivemos e temos verdadeiros gênios musicais como Hermeto Pascoal, Sivuca, Tom Jobim, Chico Buarque e assim por diante.

Mas cá entre nós, há uns 15 anos que a coisa realmente desandou. Nunca me esqueço de um domingo à tarde junto ao meu avô Renaldino assistindo ao “Gugu”, já começavam a surgir as aberrações musicais. Quero dizer, a fazer sucesso. Lembram do grupo É o Tchan? “segura o tchan, amarra o tchan...”. O vô disse, com olhos fixos na Carla Perez e seu exuberante traseiro (eu também, é claro): “Ah... se isto é música!” Pior que era... Vendia mais que Milton Nascimento. O sucesso “Na boquinha da Garrafa” então. Por favor! Claro que isso era herança da cantora (?) Gretchen e seu desempenho carnal nos palcos, mas esta só fez sucesso entre os homens, e olha lá...

Aí apareceu um tal de “Bonde do Tigrão”. Cruzes. Era só o que dava nos programas de auditório. Ganharam Disco de Ouro. Inacreditável. Com os hits “Cerol na mão” e “Tchutchuca”, deixaram o Roberto Carlos para trás em vendas. Ainda bem que não durou.

Pra quem pensou que nada podia ser pior, se enganou. Meu avô e meu pai, já falecidos lá pelo final da década 90, apreciadores e intérpretes da boa música, escaparam de ter que escutar um tal de MC Serginho cantando “Lacraia...vai Lacraia” por três meses ininterruptos em diversos canais de TV. Como pode? Sem falar da “Eguinha Pocotó”, essa música de letra altamente inteligente, se tocada em um estábulo, lógico.

Mais recentemente, há uns sete anos, apareceu uma baita figura: Tati Quebra Barraco, com o “megasucesso” Fogão Dako. “Dako é bom... Dako é bom...” Que romântico. A moça enriqueceu de tanto fazer show em bailes funk, que aliás são uma competição de bunda por parte das “Funkeiras”, e de palavrões por parte dos “MCs”. Essas batidas os “manos” acham “muito maneiro”! E se matam brigando nos bailes.

Nesse meio tempo, outros “artistas” não menos talentosos deram o ar da graça, como Tiririca, DJs desbocados e pagodeiros em geral. Sem falar da atual “Piriguete”.

Então pensei um dia: bom, basta manter meu aparelho de TV distante de Faustão, Gugu Liberato e afins, que escapo de ver novas baboseiras.

Mas a última decepção veio assistindo ao Fantástico e reportagens sobre o Carnaval. Um fulano auto-intitulado DJ Creu “compôs” o sucesso “Creu”, uma dança com gestos que incitam o erotismo, a libertinagem e tudo de ruim que pode tomar a mente das crianças e jovens de hoje. A letra diz: “Eu fui cozinhar um ovo, mas tinha um pinto dentro, Já pensou se eu cozinho, com o pinto lá dentro”. Rapaz! E a moda tá pegando! Desisto.

Só peço a Deus força pra manter meus filhos longe desse tipo de barulho que alguns insistem em chamar de música. Repetindo o que diria meu avô: “Ah... se isso é música...”.


Fonte: Gazeta do Sul - Santa Cruz do Sul, RS - 14 02 2008
Site:
www.gazetadosul.com.br

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Eclipse

é só uma questão de tempo.






Amarelo Ouro (vamos brincar?)


Eu olho p´ra você e vejo paz,

a paz ambígua da calmaria.


Quieto tormento do silêncio:

silêncio de cálida paz.

A cada passo...


Cada olhar repete o mesmo gesto.


Hans Cristian Koch.

Pato Branco, 29/09/2007.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Sob a luz da lua q se escondeu.


Hipoteticamente ou ironicamente.
(Eu ainda quero você. Tenho a paciência necessária e o desejo perturbante te querer mais.)



[Saudades.
Uma vida a
Espera pelo retorno:
Lento.
Lânguidos momentos em que
Entendo o destino e os desejos que
Não me permitem esquecer.]

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Rascunho

As vezes é preciso esquecer.


Foi tão passageiro e tão itenso.


Eu guardo os rascunhos sem querer.

Eu salvo os pensamentos sem ver.



sábado, 9 de fevereiro de 2008

Saturday

- O que você faz aí fora?
- Eu queria mesmo era morar no Sol.

(cenas de um filme inacabado)



... com as mãos cheias de desculpas, seguiu o caminho. E era como se pisasse em cacos de vidro todo o tempo. Era como se tivesse quebrado os espelhos.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Um dia em outra casa

Karma (Ouvindo: Kamelot)

Quando minha luz brilha em você,
insistente sou para dizer que não:
que não sei se amo ou se odeio.
Não sei se sou você ou um estranho,

que passa os dias ofuscado
pelo brilho que enfeitiça.
Posso ouvir sua voz, posso ouvir seus gritos,
mas seu brilho me impede de ver,

e posso ter um estranho aqui comigo.
Desejo então o seu avesso
e espero até que seu brilho se vá.

Não quero amor, e também não quero amar.
Só quero saber o que você esconde.
Por que você se esconde na luz?

(Hans Cristian Koch,
Pato Branco/PR. 03/01/2008)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Ecos

Por que eu não ouço mais os seus gritos?



Será que foi a noite que chegou?



Ou foi sua voz que se cansou?







"- Vamos correr descalços pela grama?

- Se o pôr-do-sol não chegar..."

domingo, 6 de janeiro de 2008

Dias incertos

Eu decidi partir. Você decidiu ficar.

Eu parti seu coração. Você ficou com nosso amor.

Eu parti com a saudade. Você ficou com uma nova vida.



"-Quanto vale sua alma?
- Nada mais do que um sorriso barato."

terça-feira, 1 de janeiro de 2008


O lugar mais longe que conheço é o vazio de uma reflexão.

Reflexões sobre uma queda

Por quanto tempo esperamos a vida?

Afinal de contas, o que é a vida?

O que realmente significa viver?

Pode a vida durar apenas algumas horas dentro do espaço de uma existência?

... e tudo o mais perde o seu valor...

(e se o tempo for apenas um pequeno detalhe?)