segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Todo dia é como um domingo...

Poemas de amor a uma estranha (I)

Conheci sua casa sem você estar presente,
e o seu corpo, sem sentir o seu calor.
P'ra quem esperava tanto, sem ouvir ao menos uma palavra.
Tão ausente começo do amor.

Talvez o silêncio faça sentido p´ra você,
talvez seu tempo tenha sido curto.
Entendo que ainda sinta medo do amor, e de amar,
mas a vida também assim o é.

Cheguei onde sempre quis,
fui tão longe para ter você,
e assim esperava mais do que segundos.

Doce estranha, continuo querendo você,
com o desejo ainda maior de tocar seus cabelos,
e seu sorriso cativante.

(Hans Cristian Koch)
(Pato Branco/PR. 08/12/2008)