Roupas brancas no balcão
Amargo na boca,
como um forte café,
sem a doçura do seu sorriso.
Hoje acordei e não pude lembrar
há quanto tempo não rio de suas
travessuras,
de suas perguntas sem sentido,
dessa nova forma de ser jovem.
Hoje acordei e não pude lembrar
seu nome, mas isso é quase
como não saber se na verdade
nos conhecíamos,
pelo menos o suficiente.
É difícil precisar, se o amargo
é a razão de saber qual é a escolha certa,
ou é a saudade de algo que não aconteceu
por falta de um segundo a mais,
de uma palavra dita sem querer.
A mesma pressa pelo dia de amanhã,
é o contrário do que quero quando te vejo,
cada um em seu mundo de segredos.
E passo horas na mesa de um bar,
e como compania o amargo de um forte café, sem a doçura do seu sorriso.
Hans Cristian Koch.
Francisco Beltrão/PR. 14/03/2010.
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