Enquanto o sono não vem
e essa noite eu estava só,
a sós com uma garrafa de bebida
que não era minha.
estará alguém sentindo a mesma dor?
terá alguém o mesmo amor agora?
estou tentando cronometrar todos os passos,
mas não segui você dessa vez.
não sei se são os homens e seus desejos
que tornam a vida banal.
não sei se é a hora que insiste em passar,
ou a madrugada que tem pressa de chegar,
mas faltam as lembranças enquanto o sono
não vem.
e essa noite o telefone voltou a tocar,
apenas um amigo para conversar,
quem será o salvador agora?
é alguém que diz que somos todos iguais,
e as perguntas são sempre as mesmas,
e o passado está ficando velho demais
para brincar.
certas coisas nunca mudam.
Hans Cristian Koch.
Francisco Beltrão/PR. 12/09/2010.
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