(sem título XII)
No meu castelo de bons sonhos
estou só,
andando pelos corredores,
solitário,
cercado de retratos de um belo amor
que um dia julguei poder ser meu.
Sozinho e pálida face me pego a pensar
se
é melhor viver com meus sonhos apenas
e se certo fiz
ao deixar (fazer) partir
alguém que insistentemente
em mim quis fazer morada.
No meu castelo de bons sonhos.
Mas não entendo...
Nem bem sei o que já sinto.
Mas sei
agora meu castelo de bons sonhos
é um castelo branco longe,
que de amor se tornou prisão.
(São Jorge d'Oeste/PR. 10/03/2005)
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