(sem título XIII)
Em frente à janela
olhos como a chuva que cai.
A distância é cinza escuro de tempestade,
a falta de palavras então
quando vozes longe ao telefone se tocam
tentando acariciar as feridas.
... São carinhos que se tornam mais
cortantes do que a própria saudade e dor.
Talvez seja melhor...
... Talvez apenas seja assim...
E as palavras mais uma vez se vão...
(São Jorge d'Oeste/PR. 24/04/2005)
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