terça-feira, 21 de dezembro de 2010

um dia, quem sabe...


(sem título XIII)


Em frente à janela
olhos como a chuva que cai.

A distância é cinza escuro de tempestade,
a falta de palavras então
 quando vozes longe ao telefone se tocam
 tentando acariciar as feridas.

... São carinhos que se tornam mais
 cortantes do que a própria saudade e dor.

Talvez seja melhor...
... Talvez apenas seja assim...

E as palavras mais uma vez se vão...

(São Jorge d'Oeste/PR. 24/04/2005)

Nenhum comentário: